Embriago-me na adega das minhas pupilas, purifico os meus ombros, adormeço na água como os nenúfares.
Imolo-me no fogo de uma ideia, na minha cabeça tudo arde, todo o corpo se liberta até o amor doer, até doer-me essa mulher cujo sabor não quer abandonar
a minha boca.
(Joaquim Pessoa) .