preenchida com palavras vazias,
olhares distantes,
e todos, ou quase todos,
que sempre foram ensinados a sorrir,
que alimentaram os dias de ontem,
são agora os soldados do ódio.
Compaixão, receios, incertezas.
Nada já importa.
Apenas o amor no fim da viagem.
Um amor sem amarras.
Intenso, natural, nascido agora,
não escondido numa metade do passado.
A solidão foi devorada pela paixão.
(mariosantos.porto)