nessa varanda imensa sobre o universo,
olho o mar
e uma imagem reflectida pelo sol
ofuscou o meu olhar.
Ali, naquele mar calmo e sedutor,
arrumando os barcos como brinquedos,
pegando nos peixes como bonecos de peluche,
limpando o pó às palavras que quero dizer,
estava uma musa que não consigo descrever.
Afaguei os olhos e voltei a olhar,
mas a musa já não estava no mar.
Ilusão.
Talvez não.
(mariosantos.porto.agosto2011)